Abro a porta, o gato roçasse nas minhas pernas cansadas expelindo uns miados preguiçosos de bom dia. Recompenso-o com um punhado de ração, para ele não amuar.
O dia eleva-se de luz, para mim anoitece, hoje o trabalho venceu-me.
Tomo um banho de água quase fria e permaneço imóvel a sentir a água a secar no meu corpo. Deito-me na banheira onde os sons dos pingos a correr enervam-me profundamente, ocupando o meu pensamento naquela maldita torneira, que teima em dar-me luta, qualquer dia vais ver, penso eu.
Vou para a sala, o sol está grandioso, incomoda-me, baixo os estores com irritação.
O cansaço não me retribui o sono.
Que raiva, talvez com um chá!
Ligo a televisão, é o meu Xanax, procuro um canal, ouço um debate, falam de politica internacional e da guerra. Não os percebo, estes intelectuais não são claros a falar ou então é minha cabeça que não dá para mais, mas mesma que percebesse, não consigo entender. Guerra é guerra.
Desligo a televisão, pego num livro e leio um capitulo. Só me lembro das primeiras linhas, que nervos erguendo-me do sofá agilmente, para espanto meu.
O meu corpo com a mesma rapidez recompensa-me com uma pontada nas costas. Começou a verbalizar uns palavrões na esperança de me atenuar a dor, as batidas do meu peito invadem o meu corpo como o rufar de mil tambores.
Isto passa é só uma fase, um estado de espírito, sei lá.
Encho-me de coragem e vou escrever isto no meu Blog, não faz sentido, eu sei .Talvez assim o sono me vença.
Desculpem a neura Blog amigos(as)
Um abraço