Diário de um Pica

Meu lugar secreto onde escrevo e me atrevo,descrevo sentidos,grito em palavras soltando emoçoes

Nome:
Localização: Massama, Sintra, Portugal

Eu sou o escrever que pulsa no meu sangue,sou um corpo de ausencias fugindo com as suas palavras tentando alcançar os sonhos que nunca vivi.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Hoje...


Hoje aqueci minha frieza
Hoje sou homem
Sou criança
Sou sombra
Sou luz

Ofereço sorrisos em troca
De nada
Dou amor em troca
De sorrisos
Hoje…

Brinco com as crianças
Estou louco?
Estou lúcido?
Beijo uma velhinha
Num mar de solidão…

Hoje matei a indiferença
Espalhei bons dias
A qualquer cidadão
Estarei louco?
Estarei são?

Hoje abro a minha prenda
Desembrulho cada segundo do meu ser
Sinto o aroma da vida
Perdido na lembrança
De alguém crescido…

Porque hoje sou uma criança…

sábado, novembro 18, 2006

Utopias...


O vazio toma-me de assalto.
Sinto a escuridão de uma noite sem estrelas nem luar, sou apenas um reflexo, um espírito vadio.
O nada quer apoderar-se de mim.
Vou adormecer, envolver-me em sonhos de criança, pincelar o mundo de cor.
Recuperar o tempo perdido, inverter os ponteiros do relógio da vida, do destino.
Reanimar o meu mundo, em sonhos á deriva, salto no tempo.
Trilho caminhos onde se respira o amor.
Onde não existe dor.
Fecho os olhos e durmo.
Durmo e acordo para a vida.
Mas o sonhar apenas não passa disso, é apenas o querer, não é poder.
Com o nascer do dia, separo-me dos sonhos da noite
São delírios.
Poesias.
Utopias.
Lentamente a realidade toca-me e magoa-me o peito.
Vou adormecer outra vez, e acordar noutro mundo.
Sonhos, apenas sonhos!
Não.
São realidades nos recantos da nossa mente.
São esperanças que nos dão asas, para voar e
acreditar...

sexta-feira, novembro 03, 2006

Despertar...


Quero acordar, despertar, voltar a sorrir com vontade.
Acordar as emoções, olhar para as pequenas coisas que me passam ao lado, acompanhar os pássaros a voar, ver a madrugada a visitar o mar, sentir a palavra amar.
Quero matar a escuridão do dia, o negro das pessoas onde se sente mas não se vê.
Não ser refém do mundo que nos escapa ficando apenas o
sonho que se esfuma como o incenso.
Sair da escuridão, preencher estas mãos cheias de nada, quebrar o silencio, o vazio do mundo.
Este sentir adormecido que me envolve como o nevoeiro, neste tempo vivido, belo e sofrido…